A origem do rocambole


Existem várias versões sobre a origem desse doce. Sendo assim, fica difícil dizer com exatidão qual a mais assertiva. De certo mesmo é que todo mundo gosta deste doce que pode ser preparado em várias versões.

Origem Do Rocambole que nasceu como Bûche de Noël

Bûche de Noël. Os dois símbolos estão bem fincados na tradição e, de certa forma, são complementares, já que o doce tem a forma de um tronco de árvore preparado com massa de pão-de-ló e cobertura, tradicionalmente glacê ao leite e licor Grand Marnier ou purê de castanhas ao chocolate. Tão variadas quanto às receitas e as decorações da iguaria sãos relatos sobre a origem do costume.
Uma das histórias famosas sobre esta sobremesa francesa está associada com o grande Napoleão Bonaparte da França. Ele emitiu uma proclamação, como por que, o povo de Paris foi obrigado a fechar as chaminés de suas casas durante os invernos. Pensou-se que a entrada de ar frio para dentro das casas estava causando disseminação de doenças e a proclamação foi orientada para a prevenção dessas doenças. Foi nessa época que Buche de Noel ou yule log bolo foi inventado em Paris. Como o uso de lareiras foi proibida, eles precisavam de algum tipo de símbolo tradicional que pudesse ser desfrutado com a família e amigos durante a época festiva que cai no inverno. Assim, este bolo tornou-se uma substituição simbólica em torno do qual a família poderia se reunir para contar histórias e outras atividades de férias.

Mas, no mundo da pâtisserie, os chefs têm suas convicções. Para Paul Bocuse, o apreciado bolo tipo rocambole surgiu em Lyon, (França) recheado com chocolate. Outros, porém, afirmam que tudo começou em Paris, com recheio de creme de manteiga com sabores como café, avelã e chocolate. Constam versões do bolo-tronco em outros países, como Inglaterra, Itália e Canadá (Quebec)

Por causa da personagem Rocambole, nasceu a palavra francesa rocamboles, que significa aventura fantástica. De rocamboles que surgiram a palavra portuguesa rocambolesco (acidentado, confuso, enredado; cheio de aventuras, peripécias e imprevistos)
Um homem de nome Rocambole, tendendo mais para bandido que mocinho, hábil no uso de mil faces e disfarces, mestre em maquinações e tramoias que tinham sempre como objetivo a busca de vantagens (pecuniárias ou não). Eis o protagonista do romance-folhetim As proezas de Rocambole, do francês Ponson du Terrail, publicado semanalmente no Jornal do Comercio do Rio de Janeiro a partir de 1859, trilhando no Brasil uma trajetória de sucesso. Em pouquíssimo tempo, as aventuras desse personagem passaram a sair diariamente em vários jornais da Corte, sendo sempre ansiosamente esperadas por leitores ávidos por acompanhar as peripécias do herói-vilão. O final de cada série, e a quase simultânea retomada de outra, atendendo aos pedidos, transformaram Rocambole em fenômeno de leitura mesmo em se tratando de uma sociedade majoritariamente analfabeta, como a brasileira do século XIX.
chegou a influenciar a própria língua portuguesa, transformando a expressão “rocambolesca” em sinônimo de delirante aventura, (enrolada como um bolo.)

Fonte: http://clubedasreceitas.net.br/