Com consistência sólida, pastosa ou líquida, mais clarinho ou mais moreninho. Seja qual for o tipo, o doce de leite é paixão mundial.
Os argentinos já tentaram até mesmo declarar a sobremesa como patrimônio cultural do país, mas não tiveram sucesso, porque Uruguai e França também entraram na disputa.
Mas toda essa iniciativa por parte dos “hermanos” não é à toa, viu? Porque o doce de leite tipo argentino tem algumas características próprias – e deliciosas!
É sobre isso que falaremos neste artigo: separamos 5 curiosidades sobre o Dulce de Leche, para demonstrar porque ele é tão especial. Confira!
1. A lenda da origem do doce de leite
A origem do doce de leite é incerta, mas em terras argentinas chega a ser uma heresia cogitar que a sobremesa não teve origem no país.
Há uma lenda patriótica argentina que afirma que o doce de leite teria sido “inventado” em 1829, quando a cozinheira do então governador da Província de Buenos Aires, Juan Manuel de Rosas, esqueceu leite com açúcar no fogo e, ao voltar à cozinha, encontrou algo parecido com o que viria a ser chamado dulce de leche.
Segundo historiadores, essa é apenas uma lenda, já que há registros de que o doce de leite já era preparado e consumido muitos séculos antes, na Indonésia e nas Filipinas, locais que posteriormente foram dominados pelos espanhóis (colonizadores da América Latina).
2. O consumo per capita de doce de leite na Argentina
Quando dizemos que os argentinos são apaixonados por doce de leite, podemos provar: o consumo da sobremesa no país chega à marca de 3,3 quilos per capita por ano, de acordo com o Centro de Indústria de Leite (CIL).
O dulce de leche é o quarto item de laticínio mais consumido na Argentina, atrás do leite, queijo e iogurte. Segundo o Worldpanel Divisão da Kantar Argentina, ao longo do ano, 85% dos lares argentinos compram pelo menos seis vezes o equivalente a 600 gramas por vez.
3. Uma dose a mais de bicarbonato
Um dos responsáveis pelo sucesso do doce de leite tipo argentino é o bicarbonato de sódio.
O ingrediente é utilizado na receita de doce de leite por uma questão de química: o leite é naturalmente ácido e, quando o cozinhamos por algum tempo, a água presente nele evapora, aumentando a concentração do ácido lático e coagulando a proteína do leite (caseína), formando grumos. O bicarbonato entra na equação para trazer mais alcalinidade à mistura, equilibrando o pH da receita e impedindo a formação desses grânulos.
Porém, além de ser responsável pela textura mais lisinha do doce de leite, o bicarbonato também faz com que ele ganhe uma cor mais escura. Quanto maior a quantidade de bicarbonato adicionada, mais escuro ele será. E os argentinos costumam adicionar ½ colher de chá ou até mesmo 1 colher inteira do ingrediente para 1 litro de leite.
4: Um toque de baunilha
Achou que o segredo da textura e do sabor do doce de leite tipo argentino era somente a adição do bicarbonato?
Ainda tem mais um segredinho: os hermanos adicionam baunilha na receita. Seja essência, extrato ou até mesmo favo, essa especiaria tão aromática dá aquele toque especial no dulce de leche, tornando-o ainda mais delicioso!
5. A Reserva de Minas tem uma receita argentina exclusiva
Há alguns anos, a Reserva de Minas foi procurada por produtores argentinos para realizar a fabricação de seu doce de leite, já que estavam enfrentando dificuldades jurídicas no país de origem.
Nós equipamos toda a nossa cozinha e aprendemos todos os segredos para produzir um doce nos melhores moldes argentinos, mantendo a tradição mineira de nossa empresa.
O resultado dessa união é um doce de leite tipo argentino com um quê de Minas que só a Reserva tem, sem adição de amido nem glúten!
Fonte: www.reservademinas.com.br
A história da sopa é provavelmente tão antiga quanto a história da culinária
A sopa é um alimento líquido, normalmente servido quente, mas também famoso por ser consumido frio em alguns países. O prato é uma combinação de ingredientes, como carnes, legumes, água e temperos. Na verdade, a variedade de combinações de ingredientes e sabores é muito vasta e, na maioria das vezes, está relacionada com os hábitos e costumes alimentares de cada país, além da criatividade dos chefs de cozinha.
As sopas quentes são pratos preparados por meio da fervura de ingredientes sólidos em líquidos até que os sabores sejam incorporados e extraídos, formando um caldo que pode ou não conter pedaços dos ingredientes.
Hidratantes, as sopas contêm caldo, legumes e água, razão pela qual acabem sendo mais consumidas no outono e inverno, época em que temos menos sede. Ideais para toda a família, também são uma ótima fonte de nutrientes para crianças e idosos com dificuldades de mastigação.
10 curiosidades sobre as sopas
- A palavra sopa vem do francês soupe (sopa, caldo) que, por sua vez, deriva do termo suppa (pão embebido em caldo) em Latim. Há uma versão que afirma que a sopa é um prato de origem sânscrita e que seu nome vem de su e po, que significam boa nutrição.
- As sopas nem sempre são servidas quentes. Em países com clima mais ameno, como a Espanha, as sopas frias são muito populares. Um exemplo é o gaspacho à base de tomate.
- Na maioria das culturas, a sopa é servida como parte da refeição. De acordo com especialistas em etiqueta, como consumimos a sopa com colher em vez de bebê-la, nós a “comemos”.
- A sopa tornou-se ainda mais prática com o avanço da ciência. A sopa de bolso ou sopa desidratada – forma como era chamada pelos viajantes no passado – podia ser facilmente preparada quando misturada com um pouco de água. As sopas desidratadas surgiram no século 19 e mantiveram alimentados fazendeiros, viajantes e soldados.
- O recorde mundial da maior tigela de sopa foi estabelecido na Holanda em 2009, com uma sopa de vegetais de 26.658 litros.
- A evidência arqueológica mais antiga vem da caverna de Xianrendong, província de Jiangxi, na China. O primeiro exemplo de uma tigela de sopa remonta ao ano de 20.000 a.C. A cerâmica antiga exibia marcas de queimaduras, o que sugere que o usuário estivesse fazendo algum tipo de sopa quente.
- A empresa Campbell Company foi a primeira a produzir sopa enlatada. Eles lançaram o prato em 1897.
- Nos EUA, são consumidas mais de 10 bilhões de tigelas de sopa por ano.
- Ao perguntarem para o artista plástico Andy Warhol por que ele pintou suas icônicas latas de sopa, ele respondeu, “Porque durante 20 anos, almocei sopa praticamente todos os dias”. As 32 pinturas individuais produzidas por Warhol nos anos 60 foram feitas com um processo semimecanizado de serigrafia.
- A sopa nas missões espaciais: quando a missão Gemini foi lançada em 1965, o prato havia se tornado um pouco mais saboroso. Os astronautas puderam degustar, entre outros alimentos, uma deliciosa sopa de galinha. A comida foi desidratada por congelamento, o que significa que foi cozida, congelada rapidamente e depois colocada em uma câmara de vácuo para remoção da água. A liofilização preservou o alimento para a missão sem comprometer o sabor. Para reidratar a comida, os astronautas simplesmente injetaram água na embalagem.
Fonte: vaniarotisserie.com.br
Qual é a Origem Da Limonada?
Já dizia o ditado: se a vida te der limões faça uma limonada! E realmente não é difícil prepará-la. Basta água, açúcar, limões, enfim… A receita não mudou muito em todos esses anos e a bebida permanece até hoje como uma das mais consumidas no mundo, principalmente em regiões tropicais devido ao seu sabor refrescante.
A origem exata do limão em si não tem sido fácil de determinar. Estudos recentes revelam que a descoberta de folhas fossilizadas na província chinesa de Yunnan pode provar que os cítricos existem desde o final do Mioceno, quarta época da era geológica Cenozoica, cerca de 8 milhões de anos atrás.
O registro mais antigo do precursor da limonada vem da costa mediterrânea do Egito medieval do século XIV. O Kashkab, como era chamado, era uma bebida feita de cevada fermentada, folhas de hortelã, arruda, pimenta preta e folhas de cidra. Enquanto a cidra (fruta parecida como um limão, porém maior, com uma casca super espessa e pouca polpa ou suco) era provavelmente conhecida pelos antigos judeus e por todo o Mediterrâneo antes da época de Cristo, não há provas de que os limões já fossem usados antes da era pré-islâmica.
Agora que você já conhece o “pai” da limonada como conhecemos, vamos avançar para a Europa do século XVII. A limonada estreou em Paris em 1630. Feita de água com gás, suco de limão e mel, os comerciantes a vendiam em tanques amarrados nas costas. Embora popular em toda a Europa, a limonada tornou-se tão elegante em Paris que em 1676 os vendedores a incorporaram e formaram até um sindicato!
A contribuição da Grã-Bretanha para a “mania da limonada” veio através do químico Joseph Priestley, que inventou um aparelho para fazer água gaseificada. Na década de 1780, Johann Schweppe, um joalheiro germano-suíço, desenvolveu um novo método de carbonatação usando uma bomba de compressão, o que tornou a produção em massa mais eficiente. Na década de 1830, a pronta disponibilidade da limonada efervescente produzida pela fábrica de Schweppes e vendida em vários mercados acabou “quebrando” as barracas de limonada da Europa.
Para completar esse ciclo mundial, a limonada chegou à América junto com a onda de imigrantes europeus no século XVIII e na época chegou a ser tratada até mesmo como uma alternativa ao álcool! A partir daí a bebida virou tradição e hoje podemos preparar essa delícia em praticamente qualquer parte do mundo.
Fonte: www.tricurioso.com