Qual a origem da canjiquinha?


A canjiquinha, conhecida também por quirera de milho ou pela égua, é uma iguaria popular, cuja origem não tem uma definição precisa.

Origem

Não há consenso sobre a origem do preparo da iguaria, porém há documentos, que relatam seu preparo por volta de 1749.

Acredita-se que o nome é uma variedade do xerém, nome dado, em outras regiões, a diversos pratos salgados da cozinha luso-brasileira, baseados em milho quebrado e cozido.

Há outras versões que acreditam que o prato culinário tão conhecido, em diversas regiões brasileiras, pode ser originada da Ásia ou África, uma vez que a miscigenação de raças e costumes são muito grandes no Brasil.

Atualmente a canjiquinha é uma comida típica e popular, principalmente no estado de Minas Gerais; e se constitui basicamente de milho triturado grosseiramente até se esfarelar, a ponto de não passar por uma peneira; com acréscimo de carne de porco.

Para os paranaenses, a quirera com suã tornou-se prato típico de algumas regiões; sendo considerada uma herança dos tropeiros.

Tradição

No período colonial, era muito popular nas roças brasileiras, principalmente entre os descendentes de italianos, que chegaram ao Brasil, para trabalhar nas lavouras de café. O costume era socar o milho, em pilão, para conseguir o ingrediente, que seria cozido com água e temperos, sem adição de carnes, que era bem escassa.

Geralmente a iguaria era o alimento mais barato, uma vez que era plantado, colhido e garantia a alimentação dos trabalhadores dos cafezais.

 

 

FONTE: www.coisasdaroca.com

Conheça o pirogue, prato salgado típico polonês


Tradição dos imigrantes poloneses de Santa Catarina, o pirogue (ou ‘pierog’) é um pastel salgado cozido fácil de fazer e que faz muito sucesso na época do Natal.

Itaiópolis é um pedaço da Polônia antiga no Brasil. A cidade tem 20 mil habitantes e cerca de 90% são descendentes de poloneses.

A arquitetura típica da cidade ainda está presente nos lambrequins, enfeites nos beirais das casas, e na igreja Santo Estanislau, uma homenagem ao santo polonês. Já os grupos folclóricos preservam a cultura e as danças típicas dos colonizadores.

Os imigrantes foram para Santa Catarina em busca de melhores oportunidades, que no Brasil, apareceram principalmente no campo. Até hoje, a agricultura é a principal fonte de renda do município e responde por 60% da receita. As principais culturas são a batata, as verduras e as frutas, como a maçã.

O que vem da terra vai direto para a mesa, nos pratos típicos. A ceia natalina polonesa é um exemplo da diversidade e também é montada com base nos cultivos mais comuns da região. O resultado é uma celebração farta e de acordo com as tradições dos imigrantes.

A quantidade de receitas também segue o costume, entre elas está o pirogue, prato típico polonês, que é basicamente uma massa recheada com batata e ricota.

 

 

FONTE: g1.globo.com